De mil amores, a solidão
Eu serei fiel ao abandono, que fez de mim criativa
Serei porta-voz da realidade, que me fez parar de imaginar o impossível
Uma antiga alma, viva, viva, tão viva!
Agora rebaixada a alma morta, antes fogo em combustível.
O amor que poucos sentem, muitos inventam
Jamais percebem o impacto de cada palavra na alma de alguém
Aos corações, essas palavras entram, se trancam, tormentam
Outros quando "libertos" acabam isolados, sem ninguém.
Aos o que lutaram pelo amor, a morte honrada
Aos que desistiram no primeiro passo, nada mais que arrependimento
Os bravos soldados, guerreiros, sempre voltam para suas amadas
Quanto as amantes dos mortos, dor e sofrimento.
De mil amores, quero a solidão
Que não me suga a energia
Deixa em paz regenerando meu coração, pobre coração
Me aquece ao fogo nas noites calmas e frias
Me dá esperança de que talvez eu esteja viva.
De mil amores, eu escolho o vazio
Que me mostrou que mesmo onde não tem nada, a névoa faz a mágica
Me tirou dos braços do falso amor....o sádico, o mágico
E com o tempo o coração sofrido começa a estagnar.
Anna Beatriz